Da agricultura familiar à escola

Da agricultura familiar à escola

ma rede com efeito em cadeia, da produção pela agricultura familiar ao prato de quem mais precisa. Assim é a política de segurança alimentar conduzida pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) apresentada a delegações de diversas nacionalidades que participaram da reunião da Força-Tarefa do G20 responsável por construir a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

Representantes de diversos países e organismos internacionais estiveram em Brasília e realizaram uma visita técnica, na sexta-feira (22.03), à Escola Classe 708 Norte, da rede de ensino público do Distrito Federal, e à comunidade rural Chapadinha, inserida no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

O assessor da Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan) do MDS, Sávio Costa, destacou a importância das visitas após três dias de discussões da Força-Tarefa do G20. “A gente materializou isso com uma visita técnica a uma escola pública aqui de Brasília e a uma propriedade da agricultura familiar. Assim, as delegações puderam conhecer como as políticas públicas funcionam e como elas chegam, tanto na perspectiva do agricultor familiar quanto na perspectiva dos estudantes da rede pública de ensino”.

Tudo começa pela terra, tratada com respeito e carinho por quem a semeia e colhe uma diversidade de produtos que chegam aos pratos das crianças que têm garantida uma alimentação saudável e balanceada na escola.

“O programa de alimentação escolar faz total diferença na vida dos estudantes, porque a gente tem estudantes que a alimentação nutritiva e saudável que eles recebem é na escola, porque saem de casa às cinco da manhã e retornam para os seus lares depois das 18 horas”, relatou Viviane Costa, diretora da Escola Classe 708 Norte.

A unidade escolar, que tem 340 alunos, recebe e faz todo o acondicionamento dos gêneros da agricultura familiar. A organização dos cardápios é feita através de planilhas utilizadas diariamente, construídas por nutricionistas da rede de educação do Distrito Federal.

O alimento assegura as refeições de estudantes de baixa renda e até em situação de rua que passam o dia na escola. “O alimento é pesado nas quantidades certas para o número de estudantes que a gente recebe, para evitar o desperdício”, complementou Viviane Costa.

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