Como Magalu se aproxima de WEG e Embraer quando assunto é inovação e tecnologia?
A varejista Magazine Luiza (MGLU3) foi considerada, em relatório do JPMorgan, como um das apostas para cesta de benchmark de inovação. A varejista se junta a nomes como Embraer (EMBR3) e WEG (WEGE3) dentre as companhias que tem potencial para representar avanços de tecnologia na América Latina.
O setor não conta com muita exposição no Morgan Stanley Capital International (MSCI) LatAm (apenas 0,3%) de acordo com estudo do JPMorgan. O índice, assim como benchmarks tradicionais para a região, reflete as escolhas de companhias listadas e tem baixa exposição ao setor.
Em reação a isso, o JPMorgan construiu uma “cesta de benchmark de inovação” composta por empresas da região. O banco estrangeiro separou companhias que considerou de tecnologia/inovação em três grupos:
- Inovação pura;
- Expostas à inovação e;
- Impulsionadas pela inovação.
A cesta desenvolvida pelo banco é composta por companhias que apresentem valor de mercado total acima de US$ 500 milhões e ADTV (volume médio de ações negociadas por dia) de US$ 1 milhão em três meses. Com os parâmetros, foi possível chegar a 22 papéis com exposição significativa à tecnologia.
A escolha pela aeroespacial destaca que a adoção de certas tecnologias tornam-se necessárias para manutenção da competitividade em um mercado que se desenvolve.
Por outro lado, a exposição a componentes de transporte elétrico e baterias faz com que a WEG (WEGE3) entrasse na lista. Operações crescentes no mercado de transmissão e distribuição nos EUA, bem como exposição a energias renováveis, também sugerem o bom posicionamento da companhia.
Dentre as companhias que se apresentam no conceito de “inovação pura”, estão XP (XPBR31), Nubank (ROXO34), Stone, Inter & Co, Pagseguro e Mercado Livre (MELI34).
Especialmente, Mercado Livre e Nubank são destacadas pela “liderança indiscutível de inovação, traz o relatório. “Definimos essas empresas como aquelas que não estão apenas na vanguarda do desenvolvimento de produtos e serviços disruptivos, mas também atuam como catalisadoras de mudanças em todo o ecossistema empresarial regional”, diz o JPMorgan.
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