Amor ao próximo: conheça pessoas que dedicam a vida a ajudar o semelhante
As mazelas ocasionadas pelas desigualdades sociais mobilizam cidadãs e cidadãos para tentar mudar, em alguma medida, a realidade que as cerca. No Distrito Federal, organizações não-governamentais (ONGs) atuam para trazer mais dignidade e oportunidades para pessoas em diferentes circunstâncias de vulnerabilidade. O Correio mostra algumas dessas entidades, o que motiva seus dirigentes e a gratidão daqueles que vislumbram nelas uma luz.
Com sede no Cruzeiro Novo, Missão de Amor tem o propósito de dar assistência a famílias em vulnerabilidade. Lindalva Costa, 55, fundadora e diretora-presidente da organização, recorda que, desde os 10 anos de idade, em Joaquim Pires (PI), terra natal, ela já havia tomado para si a tarefa de ajudar os mais necessitados, mesmo ela sendo também uma vítima da pobreza e do abandono.
“Minha ONG dá assistência a creches, asilos, casas de apoio, comunidades terapêuticas, orfanatos, pessoas em situação de rua, gestantes, pacientes com câncer, gente acamada, famílias carentes, desempregados, mulheres que sofrem todo tipo de violência e todos que vivem em vulnerabilidade social”, detalha Lindalva. A organização ultrapassou as fronteiras do DF, com equipes no Piauí, Maranhão, Minas Gerais, Goiás e Bahia. Outros estados também recebem doações da ONG.
Desde a infância, Lindalva trabalha em prol da população mais vulnerável. Em Brasília, a atividade começou a pegar mais corpo com a união de amigas dela em torno da causa. Com o tempo, ela viu a necessidade de registrar a organização, o que ocorreu há sete anos. Lindalva estima que, no DF, mais de 200 famílias foram contempladas com algum tipo de atendimento. “O importante é demonstrar para a pessoa que você a ama, importa-se com ela e quer que ela esteja bem”, destaca.
Toda contribuição é bem-vinda. “Recebemos móveis, eletrodomésticos, utensílios domésticos, roupas, calçados, toalhas, lençóis, brinquedos, cadeiras de rodas e de banho, muletas, bengalas, camas hospitalares, fraldas geriátricas, fraldas infantis, materiais de higiene, materiais de limpeza e principalmente alimentos”, exemplifica a diretora.
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