Brigadistas contam com tecnologia e helicópteros para chegar aos focos de incêndio na Ilha do Bananal
Há quase um mês, focos de incêndios estão consumindo a vegetação da Ilha do Bananal. O fogo já atingiu 6.125 mil hectares de área e com a previsão de pelo menos mais dois meses de estiagem, a situação pode ser ainda pior. Mas neste ano, brigadistas contam com equipamentos e tecnologia para identificar as chamas.
Equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai) estão com duas frentes de trabalho, com pelo menos 55 pessoas entre brigadistas, indígenas e brigadas da ilha.
Conforme o ICMBio, o primeiro foco na Mata do Mamão foi identificado no dia 13 de julho e no mesmo dia começou o combate às chamas. Uma das equipes atua contra o fogo na região leste e outra noroeste da mata.
Neste ano, as equipes contam com dois helicópteros e a tecnologia para identificar e chegar até os focos com mais rapidez. No posto de comando das equipes montado em Lagoa da Confusão, foram instaladas antenas VSAT, que recebem informações por satélite do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), informou o ICMBio.
Imagens feitas pelas equipes do alto mostram como o fogo afetou a região e deixou um rastro de cinzas na Mata do Mamão. Felizmente, até o momento o fogo não chegou às áreas de comunidades indígenas.
Em setembro de 2023, um grande incêndio também atingiu a ilha e os brigadistas passaram mais de 20 dias consecutivos em ações de combate. Na época, 32 mil hectares da Mata do Mamão foram destruídos.
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