Valdivino Oliveira vai ser secretário de Finanças da gestão de Mabel na Prefeitura de Goiânia
Conhecido como Mr. Arrecadação — porque domina os segredos de potencializá-la sem aumentar impostos —, o economista Valdivino Oliveira, ex-deputado federal, deverá ser anunciado como secretário de Finanças da gestão de Sandro Mabel (União Brasil) na Prefeitura de Goiânia.
Professor da Pontifícia Universidade Católica-Goiás (PUC), Valdivino Oliveira é um dos poucos economistas que tem amplo domínio da teoria econômica — de Keynes a Schumpeter, passando por Milton Friedman a Paul Samuelson — quanto da prática. Além de ter visão política, portanto, apesar de técnico, não é um burocrata.
Em Brasília, ficou conhecido por ordenar as finanças do governo do Distrito Federal. Foi secretário de Finanças em Goiânia e Anápolis. Onde pôs as mãos acertou as contas públicas e elevou a arrecadação. Estudioso do assunto — é um scholar pragmático —, desmitificou a ideia de “guerra fiscal”.
Na verdade, Valdivino Oliveira sempre frisou que, num país gigantesco como Brasil, com profundas desigualdades regionais — econômicas e sociais —, os Estados precisam ter políticas diferentes de incentivo (fiscal) ao crescimento econômico e ao desenvolvimento. Quem fala contra a dita guerra fiscal já está com seu desenvolvimento garantido e quer impedir o desenvolvimento dos demais Estados, como Goiás, Mato Grosso, Ceará, Tocantins, Pará, entre outros.
O nome de Valdivino Oliveira já teria sido definido por Sandro Mabel — até porque os dois têm afinidades em termos de visão de economia. Mas a escolha ainda não foi anunciada. O mais provável é que o prefeito eleito de Goiânia faça o anúncio do secretariado em bloco, ou então com mais nomes.
Na comissão de transição, Valdivino Oliveira, até por ser o que mais entende de economia — sublinhe-se que Sandro Mabel entende bastante de economia, por ser empresário e líder classista há décadas —, tem sido um dos técnicos que norteiam o debate. “É um craque”, resume um economista. “Sabe tudo, por exemplo, sobre a reforma tributária e a respeito de como vai impactar nas prefeituras, como a de Goiânia”, acrescenta um colega de profissão. (E.F.B.)
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