Crescimento do esporte olímpico no Brasil pode ser comprometido por escassez de novos atletas
Ainda que em ritmo abaixo do desejado, é inegável o crescimento dos esportes olímpicos no Brasil. O país teve, por exemplo, seus dois melhores desempenhos nos últimos dois Jogos Olímpicos, de Paris e Tóquio. Houve uma evolução nas estruturas e nas condições de trabalho oferecidas aos atletas, assim como, a cada dia, mais empresas passam a olhar para o esporte olímpico como um ativo atrativo para patrocínio.
Há também uma expansão na presença de mulheres no esporte olímpico, refletida na delegação brasileira levada aos Jogos Paris 2024. Leis de Incentivo ao Esporte e programas como o Bolsa Atleta buscam apoiar o desenvolvimento do esporte no país.
Em setembro, por exemplo, a Caixa e as Loterias da Caixa anunciaram um patrocínio ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) que investirá R$ 160 milhões diretamente em ações esportivas de alto rendimento e desenvolvimento ao longo dos próximos quatro anos, visando os Jogos Olímpicos Los Angeles 2028.
Em setembro, por exemplo, a Caixa e as Loterias da Caixa anunciaram um patrocínio ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) que investirá R$ 160 milhões diretamente em ações esportivas de alto rendimento e desenvolvimento ao longo dos próximos quatro anos, visando os Jogos Olímpicos Los Angeles 2028.https://d-4339507202854493328.ampproject.net/2410292120000/frame.html
Apesar de todo esse cenário animador, o Brasil ainda sofre com as imensas dificuldades para o florescimento de novos talentos. E essas barreiras podem e, segundo especialistas e gestores, devem se tornar um empecilho para o crescimento dos esportes olímpicos no país.
– Hoje há uma boa estrutura. Não podemos nem comparar com antigamente, mas se não tivermos ações para atrair jovens e crianças para a prática do esporte, não tem como ter futuro. Se não há atleta, não há esporte. – pontua Fabiana Bentes, fundadora e presidente do Instituto Sou do Esporte.
para que a gente possa dar chances para essas crianças. Não podemos deixar que uma criança até tenha interesse em praticar algum esporte, mas não faça por não ter acesso, por não ter um lugar que ofereça essa oportunidade. A criança tem que ter acesso a diversos esporte para que ela faça essa descoberta, busque a prática e talvez um dia se torne um atleta profissional – explica Fabiana.
– A gente pode começar a ter escassez de atletas de ponta por não ter políticas de base fortalecidas nas escolas, nos clubes, nas comunidades, nos ambientes de competição – completa.
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