Gestores de saúde de Goiás contrariam laudos técnicos em processo de licitação de hospital
A Secretaria de Saúde do Governo do Goiás vive um impasse após gestores cogitarem contrariar os laudos técnicos sobre a contratação da empresa que passará a gerir Hospital Estadual de Urgências de Goiás (HUGO), localizado em Goiânia.
Inaugurado em 1991, o HUGO é o segundo maior hospital de urgência e emergência de Goiás, e além da assistência, também é um hospital de ensino, pesquisa e extensão universitária.
Segundo informações apuradas, a intenção do governo é que grupo que gere o Hospital Albert Einstein assuma o controle do hospital, mas o valor de R$ 21 milhões mensais previsto no edital de licitação não foi aceito pelo grupo.
Sem ouvir as advertências dos técnicos, a Secretaria de Saúde do Goiás tentaria aumentar, em muito, o valor previsto no edital de contratação. Essa ação seria legal, já que outros concorrentes atuaram com base na quantia inicial do pleito que durou meses.
O aumento faria com que o gestor do HUGO recebesse R$ 28 milhões por mês, valor muito superior ao previsto no edital.
De acordo com a legislação de processos licitatórios, os valores colocados no edital devem ser respeitados mesmo que haja desistências do primeiro e do segundo colocados.
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