Suas publicações do Instagram, WhatsApp e Facebook vão treinar a inteligência artificial da Meta; saiba como evitar
A empresa de tecnologia Meta modificou a política de privacidade de suas plataformas Facebook e Instagram para ter acesso aos dados públicos dos usuários para treinar sua inteligência artificial (IA) generativa.
Segundo a publicação da big tech em seu site, a tecnologia está sendo aperfeiçoada por meio de “informações disponíveis publicamente e dados licenciados na internet”.
Essa prática ajuda a ferramenta a compreender as “diversas culturas e idiomas das comunidades que irão utilizá-la”.
A Meta IA será integrada às plataformas da empresa de tecnologia como o Facebook, Instagram e WhatsApp e cumprirá um papel semelhante ao ChatGPT, da OpenAI, podendo interagir com os usuários, criando textos e imagens.
O grande modelo de linguagem de IA (LLM) funciona como um cérebro, que absorve informação e aprende tarefas.
Ou seja, quando você faz a leitura de um livro, você entende sua história, os personagens, a narrativa e o nosso cérebro vai absorvendo essas informações e logo, você tem uma compreensão e um aprendizado sobre o que é o assunto ou história deste livro.
Com a IA é basicamente a mesma coisa. Só que o LLM absorve e aprende com as informações disponíveis na internet, que tem um imenso volume de dados, textos, números, documentos e imagens, para depois reproduzir aquilo que aprendeu na interação com os usuários na rede.
A Meta AI vai fazer isso com todas suas fotos, publicações e comentários públicos disponíveis no Facebook, que tem mais de 2,9 bilhões de usuários ativos, mais de 109 milhões só no Brasil; no Instagram que tem mais de 2 bilhões de usuários ativos, 113 milhões só no Brasil; e no WhatsApp, que tem mais de 2 bilhões de usuários, destes 169 milhões no país.
Com esse volume de usuários, e informações produzidas a todo tempo nestas plataformas, a Meta vai resgatar esses dados públicos das redes socais para treinar e aprimorar a sua inteligência artificial.
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