Fair Play: ex-servidor do Ministério do Esporte desviou R$ 190 milhões
As apurações da Polícia Federal e da CGU revelaram indícios do desvio de recursos destinados ao incentivo ao esporte, por meio de criação de associações e empresas, com sócios em comum ou que possuem vínculo entre si. Dessa forma, eles faziam a proposta de diversos projetos com base na Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), burlando, assim, o limite ao número de projetos que podem ser apresentados por uma mesma associação.
Também foi descoberto o direcionamento de contratações para prestadores de serviço e fornecedores ligados aos dirigentes das entidades investigadas, além da criação de empresas em nome de funcionários, sócios e dirigentes das associações para emitir notas fiscais com vistas a simular a realização de gastos com os valores arrecadados por meio da LIE.
Também foi descoberto o direcionamento de contratações para prestadores de serviço e fornecedores ligados aos dirigentes das entidades investigadas, além da criação de empresas em nome de funcionários, sócios e dirigentes das associações para emitir notas fiscais com vistas a simular a realização de gastos com os valores arrecadados por meio da LIE.
A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, nesta segunda-feira (30/9), a Operação Fair Play com o cumprimento de mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte e São Paulo.
O objetivo é desarticular organização criminosa voltada ao desvio de recursos obtidos por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, liderada por um ex-servidor do Ministério do Esporte. O suspeito foi exonerado em 31 de janeiro de 2019.
As investigações começaram após denúncia e incluíram a análise de documentos e informações sobre projetos executados entre 2019 e 2022 por cinco entidades sem fins lucrativos – sendo quatro sediadas em Belo Horizonte e uma em São Paulo.
As apurações da Polícia Federal e da CGU revelaram indícios do desvio de recursos destinados ao incentivo ao esporte, por meio de criação de associações e empresas, com sócios em comum ou que possuem vínculo entre si. Dessa forma, eles faziam a proposta de diversos projetos com base na Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), burlando, assim, o limite ao número de projetos que podem ser apresentados por uma mesma associação.
Também foi descoberto o direcionamento de contratações para prestadores de serviço e fornecedores ligados aos dirigentes das entidades investigadas, além da criação de empresas em nome de funcionários, sócios e dirigentes das associações para emitir notas fiscais com vistas a simular a realização de gastos com os valores arrecadados por meio da LIE.
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