Os jogos são muito mais que um mero entretenimento
Um hino hindu ancestral comparava o jogo de dados a uma droga aditiva. Três mil anos depois, quando apareceu o primeiro cassino na Veneza Renascentista, a classe dominante quase colapsou por conta das dívidas no jogo. Hoje, o fascínio pelo jogo faz com que seu mercado movimente valores similares a todos os outros tipos de entretenimento somados.
Os jogos eletrônicos movimentam mais de duas vezes o faturamento da indústria de cinema, contando com cerca de metade da população mundial como jogadores. O jogo tem o apelo gigantesco da imprevisibilidade. É uma forma de lidarmos com o incerto. Aqui nasce a teoria da probabilidade.
Platão defendia as virtudes do jogo, pois era uma maneira de ensinar as crianças a seguirem regras e como adultos seguiriam as leis. Aristocratas na Idade Média eram encorajados a jogar como ferramenta de autoconhecimento. Jogos competitivos são vistos como oportunidades de desenvolver habilidades de cooperação com impactos positivos na liga social, já que nos força a pensar no outro, o que o outro quer e como fará para alcançar seu objetivo.
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