Professor explica processo de “sequestro de carbono” e seus benefícios para a agricultura
Em entrevista ao programa Agenda da Semana na Rádio Folha 100.3 FM neste domingo, 03, o professor do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Dr. Valdinar Melo, deu mais detalhes sobre esse processo.
Segundo o professor, a medida surgiu frente à preocupação das emissões de carbono na atmosfera, o aumento da sua concentração e o agravamento do efeito estufa. “Os cientistas começaram a se preocupar em qual a forma que podemos diminuir esse dióxido de carbono que está na atmosfera e evitar agravar o efeito estufa. E utilizou-se esse termo “sequestro de carbono””, explicou.
O “sequestro de carbono” é o termo utilizado para o processo de indisponibilizar o carbono e deixar ele principalmente no solo, de maneira que ele fique de uma forma para que não seja liberado para a atmosfera na forma de CO2. A forma mais comum de “sequestro de carbono” é por meio da fotossíntese, um processo de absorção das plantas e de geração de energia.
A discussão sobre a importância do “sequestro de carbono”, segundo o professor, surgiu em meados da década de 1970, que tomou mais força recentemente, por conta da ampliação da conscientização ambiental. Embora a conversa sobre o tema tenha se iniciado há mais de 50 anos, ainda há muitos preceitos que precisam ser definidos.
O professor alerta, por exemplo, aqueles que tentam se beneficiar com essa comercialização. Para Valdinar, o plantio florestal não necessariamente assegura que o processo está sendo conduzido da forma correta.
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