Educadora de Sorocaba apresenta ideia de uso de tecnologia e IA para educação em congresso do Google nos EUA

Educadora de Sorocaba apresenta ideia de uso de tecnologia e IA para educação em congresso do Google nos EUA

Para quem pensa que a Inteligência Artificial (IA) vai tirar a profissão de muita gente, a pedagoga Iolanda França, de Sorocaba (SP), traz um olhar diferente e mostra que é possível usar a tecnologia como ferramenta nas salas de aula. Foi com essa visão que ela foi convidada para falar sobre IA na educação em um congresso do Google, nos EUA.

Iolanda é professora em uma escola particular e dá aulas voluntárias, aos sábados, em um projeto social na zona oeste da cidade. Desde 2018, a pedagoga faz capacitações do Google para educação e aplica os aprendizados em sala de aula.

“Eu conquistei a certificação de Google Trainer, por já fazer treinamentos sobre uso da tecnologia em sala de aula com outros professores, e de Google Innovator, uma certificação de pessoas que usam as tecnologias do Google para inovação em sala de aula”, afirma.

Neste ano, Iolanda participou de um processo seletivo, disputando a vaga com candidatos de todo o Brasil, e conquistou a oportunidade para viajar até os Estados Unidos para o evento “AI + Edu Fellowship”, que tem o objetivo de “colocar a inteligência artificial a serviço da educação, e não o oposto, que é o medo de muitos professores”, destaca.

Ao todo, 45 educadores das Américas, sendo 15 do Brasil, participarão do evento e cada um deles terá que apresentar uma ideia de como utilizar recursos tecnológicos na educação.

Tecnologia para alfabetização

A proposta que será apresentada pela Iolanda é uma ferramenta que facilite a leitura e alfabetização, a partir de um recurso gratuito do próprio Google, chamado ReadAlong. “O programa é um site em que você entra e acessa uma biblioteca virtual. Nessa biblioteca, o aluno escolhe um livro e começa a ler em voz alta enquanto o sistema reconhece a fala e ajuda na leitura.”

“Então, se o aluno estiver lendo ‘tantas’ palavras por minuto e as palavras que ele enrosca, são de um tipo de fonema específico, ou ele tem dificuldades quando a palavra é maior ou menor, o sistema já mostra”, complementa.

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