Raízen quer vender Oxxo e achar sócio para negócio de etanol
A Raízen considera a venda de uma participação em suas usinas de etanol de segunda geração) para levantar recursos para investimentos e ajudar seu principal acionista a reduzir o endividamento, de acordo com fontes a par do assunto.
A Raízen, uma joint venture de capital aberto entre a Cosan e a gigante do petróleo Shell, também está avaliando a possibilidade de vender sua participação na operadora brasileira das lojas de conveniência Oxxo. A rede não é considerada o foco dos negócios da empresa, revelaram as fontes à agência Bloomberg.
Nenhuma decisão final foi tomada em relação a nenhum dos negócios, e as conversas podem não resultar em um acordo. Procurada, a Raízen preferiu não comentar.
No negócio de etanol de segunda geração (conhecido pela sigla E2G), a Raízen está analisando uma parceria em uma nova unidade de negócios que reuniria todos os ativos relacionados, incluindo duas fábricas que já estão em operação.
O novo sócio do negócio se juntaria, em uma joint venture, com a Raízen, injetando capital nesse novo braço de E2G. Assim, a Raízen poderia eliminar os investimentos recorrentes já comprometidos com recursos próprios. A participação no negócio de etanol foi oferecida a fundos de investimentos.
O E2G é um biocombustível produzido a partir de matéria seca de plantas, também conhecida como biomassa lignocelulósica. A tecnologia proprietária da Raízen utiliza resíduos da cana-de-açúcar para aumentar a produção de etanol em 50%. A empresa possui cerca de 4,3 bilhões de euros (aproximadamente R$ 26 bilhões) em vendas já contratadas, segundo uma apresentação no site da Raízen.
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